PROTOCOLO
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Organização

Comitê de monitorização dos dados
Professor Rory Collins, Presidente Professor Adrian Grant
Professor John A Myburgh

Atividades operacionais padrão: O Comitê de Monitorização de Dados e de Ética (CMDE) tem a responsabilidade por decidir, enquanto a randomização está em progresso, se os resultados (ou os resultados de um sub-grupo específico) devem ter seu mascaramento quebrado e revelados ao Comitê Guia do Ensaio Clínico (CGEC). Os termos de referência do CMDE atestam que eles o farão no caso, e somente no caso, de duas condições serem preenchidas: (1) os resultados proverem comprovação acima de qualquer dúvida razoável que o tratamento, no que diz respeito aos principais desfechos, é categoricamente prejudicial ou favorável quer para todos, quer para uma categoria específica de pacientes; (2) se revelados, os resultados provavelmente mudariam de forma significativa o padrão de prescrever usado por médicos já familiares a outros resultados de ensaios clínicos existentes. Os critérios exatos para "comprovação acima de qualquer dúvida razoável" não são, e não podem ser, especificados unicamente por uma regra matemática de quando parar, mas são fortemente influenciados por essas regras. Os membros do CMDE estão de acordo com a regra de quando parar proposta na Parte I do relatório de 1976 para o Comitê de Leucemia do Conselho de Pesquisa Médica, pelo qual uma análise provisória das principais metas precisaria envolver uma diferença entre grupos tratado e controle de pelo menos três erros-padrão para justificar um encerramento prematuro. Uma análise provisória de um sub-grupo deveria ser ainda mais extrema para justificar um encerramento. Esta regra tem a vantagem de não obrigar pré-estabelecer o número exato de análises provisórias assim como sua periodicidade. Resumindo, as regras de quando parar (já aplicadas com sucesso em outros ensaios clínicos, incluindo o Ensaio Clínico Internacional sobre AVC do Conselho de Pesquisa Médica, que randomizou 19.436 pacientes com AVC agudo) exigem diferenças estremas para justificar encerramento prematuro e envolvem uma combinação apropriada de regras matemáticas de quando parar e juízos científicos.


Comitê Guia
Professor Ian Franklin (presidente)
Universidade de Glasgow e Serviço Escocês de Transfusão de Sangue
Sra Brigitte Chaudhry
da Associação "RoadPeace" (Paz nas Estradas - Federação Europeia das Vítimas da Estrada)
Professor Tim Coats
Universidade de Leicester
Dr Charles Deakin
Hospital Geral de Southampton
Dr Steve Goodacre
Universidade de Sheffield
Dr Beverley J Hunt
Guy's & St Thomas' Hospital NHS Trust
Dr David Meddings
Organização Mundial da Saúde
Professor Sir Richard Peto
Universidade de Oxford
Professor Ian Roberts
London School of Hygiene & Tropical Medicine
Professor Peter Sandercock
Universidade de Edinburgh

O comitê guia consiste de respeitados especialistas na área de traumatismo e hematologia, de ensaio clínico, assim como um representante leigo. Encontros periódicos acontecerão por motivo de necessidade, mas não menos freqüentes de uma vez ao ano. Negociação de rotina é realizada por e-mail ou correio.

Atividades Operacionais Padrão: O Comitê Guia, no desenvolvimento desse protocolo e durante o ensaio clínico, terá responsabilidade de:

  • tomar as principais decisões, como a necessidade de mudar o protocolo por qualquer razãon
  • monitorar e supervisionar o progresso do ensaio clínico
  • rever as informações relevantes provindas de outras fontes
  • considerar as recomendações do CMDE
  • informar e aconselhar o grupo gerenciador sobre todos os aspectos do ensaio clínico
A responsabilidade dos colaboradores

A coordenação dentro de cada hospital participante se dará através de um colaborador local, que irá:

  • Discutir o ensaio clínico com a equipe médica e de enfermagem responsáveis por atender pacientes vítimas de traumas, assegurando que eles estejam a par do estado atual de conhecimento, do ensaio clínico e de seus procedimentos (há cartazes, resumos de bolso e transparências para ajudar nesse sentido)
  • Assegurar que adultos com traumatismo sejam prontamente considerados para o ensaio
  • Assegurar que sejam preenchidos os formulários de entrada dos pacientes (nos centros que não fazem randomização por telefone) assim como os formulários de desfecho, constituídos por uma única página
  • Assegurar que o ensaio clínico seja conduzido segundo o ICH GCP e preenchendo todas as normas regulatórias nacionais e locais
  • Permitir acesso à fonte de dados para auditoria e verificação
As responsabilidades da central coordenadora
  • Prover material de estudo e um serviço 24-horas de randomização (e quebra de mascaramento)

  • Manter colaboradores regularmente informados sobre o progresso do estudo

  • Ajudar a garantir uma coleta de dados completa em ocasião da alta

  • Responder a quaisquer questões (ex.: dos colaboradores) sobre o ensaio

  • Assegurar a segurança e qualidade dos dados

  • Assegurar que o ensaio seja conduzido de acordo com o ICH GCP

Publicação

O sucesso do CRASH 2 dependerá totalmente da colaboração de enfermeiros e médicos nos hospitais participantes. Portanto, o crédito principal do estudo será atribuído aos colaboradores de cada centro participante e estes serão nomeados pessoalmente nas principais publicações. Os resultados do ensaio clínico serão relatados primeiramente aos colaboradores do ensaio. A disseminação dos resultados acontecerá através dos meios de comunicação, a website do ensaio e organizações relevantes de pacientes.

 

Remuneração

CRASH 2 é financiado pela London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e não por fabricantes do ácido tranexâmico. A LSHTM como o Centro Coordenador pelo ensaio clínico aceita a responsabilidade ligada ao seu patrocínio que dá ao estudo e seria responsável por reivindicações por qualquer dano não ligado a negligência sofrido por qualquer pessoa, como resultado de sua participação no ensaio clínico.

 

Apoio financeiro

O financiamento da LSHTM e da OMS cobre somente os custos de encontros e organização central. O desenho, gerenciamento e financiamento do estudo são totalmente independente dos fabricantes do ácido tranexâmico, que por sua vez não é um produto novo. Grandes ensaios clínicos de drogas semelhantes, envolvendo muitos hospitais, são importantes para futuros pacientes, porém são praticáveis somente se aqueles que colaboram com eles o fazem gratuitamente (com exceção de recompensas por pequenos custos locais que possam acontecer).


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